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O que as empresas podem aprender com as mães?

O que as empresas podem aprender com as mães?

12 de maio de 2018

Mãe. Todo mundo tem uma. Pode até não ter conhecido, estar distante ou não mais presente (fisicamente).
Mas não importa, você só está aqui por causa dela e não tem ideia do quanto ela influencia a sua relação com o trabalho.
Na maioria dos casos é ela quem ensina os primeiros passos e um monte de coisas sobre a vida. Faça uma retrospectiva e reflita o quanto você aprendeu com sua mãe. Mas olhando para um outro universo, o que as empresas podem aprender com as mães?
As mães são receptivas.
A mãe e o feminino recebe. Assim como o terreno que recebe a semente e o útero que recebe o esperma masculino, a mãe recebe o novo papel e os diferentes filhos.
A empresa que aprende a receber o novo e o diferente estará na frente das demais e muito mais preparada para as exigências do presente e futuro.
As mães são acolhedoras e cuidadosas.
Os filhos são os serem mais dependentes e frágeis da espécie humana. Sem o cuidado das mães ou daquelas que ocupam esse papel não existe possibilidade de sobrevivência.
Empresas que acolhem e cuidam de seus colaboradores fortalecem uma cultura e uma gestão humanizada. Isto não só retém pessoas, como acionam o seu melhor e atrai os melhores talentos para a própria empresa. Sabe a máxima do princípio da colheita? Então, colhe-se o que se planta.
Mães são afetivas.
O maior alimento e remédio que se pode dar a alguém é atenção e afeto. Mães são exemplos deste tipo de nutrição. Lógico que todo excesso é veneno e mimar demais prejudica. Já ouviu a frase que aquele líder ou aquela empresa é uma mãezona? Mãezona não ajuda seus filhos amadurecerem. Eles precisam de limite, de regras e, às vezes, ela precisa ser firme e dura (mas sem perder a ternura). Da mesma forma, líderes precisam assumir a autoridade e dar feedbacks verdadeiros ou advertências com responsabilidade, mas todos podem ser com respeito e afeto.
Na medida certa e de forma madura, o afeto nas empresas transformam funcionários em colaboradores engajados e apaixonados.
Este vínculo afetivo quando focado no desenvolvimento pessoal e profissional do outro ajuda no crescimento sustentável da empresa.
Mães se sacrificam.
Ela é a última que come. Às vezes nem consegue se cuidar. Fica dias sem dormir direito. Descansa pouco. Em outras palavras, mães se esforçam muito e se sacrificam por algo maior – neste caso, seus filhos e família.
Esta capacidade de não pensar em si em alguns momentos, assim como se sacrificar pelo outro é vital para as empresas.
Tudo bem que se precisa equilibrar necessidades pessoais e as do outro, mas não agir pelo ego com foco nos interesses pessoais e aprender a pensar e buscar no bem comum ou no melhor do outro é fundamental.
Mães esperam e ensinam.
O próprio processo de gestação de mais ou menos 9 meses já é uma forma forçada de aprender a esperar. Tudo tem o seu tempo. A papinha, a fralda, o engatinhar, os primeiros passos, a primeira palavra, são algumas fases que tem o seu tempo e a sua aprendizagem.
Enquanto o masculino é rápido como os espermatozóides, o feminino aguarda mais pacientemente a concepção. A mãe, por sua vez, espera nascer e já inicia o processo de estimulação e educação para o desenvolvimento do seu filho.
Saber esperar e ensinar são importantes na empresa e faz parte do processo de desenvolvimento.
O feminino e o papel de mãe pode, desta forma não só humanizar empresas, mas garantir um desenvolvimento saudável e uma cultura colaborativa, afetiva e humanizada.
Lógico que as mães podem ensinar muito mais as empresas, mas este é um artigo modesto, assim como costumam ser as mães.

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