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A armadilha do perfeccionismo: como superar o medo de errar?

A armadilha do perfeccionismo: como superar o medo de errar?

9 de maio de 2017

Muitas pessoas enxergam o perfeccionismo como uma qualidade, quase uma arte. A necessidade quase obsessiva de se obter perfeição em tudo é vista como uma característica de pessoas determinadas, persistentes, organizadas e competentes. O que comumente se ignora é o profundo medo de errar que conduz a essa característica e quantos males decorrem da dinâmica interna de ser e fazer perfeito.
Pessoas perfeccionistas sabem da angústia que as corrói quando concluem um trabalho e percebem que ele pode conter erros ou simplesmente ficar mediano. É preciso superar essa barreira, pois a imperfeição é uma característica intrinsecamente humana. Eventualmente, todos cometem erros e lidar com eles, corrigir-se e melhorar faz parte da natureza e evolução humana.

O perfeccionismo nasce do medo de errar

Encarar um superior diante de um trabalho entregue com falhas, encarar a realidade de uma avaliação negativa: esses são alguns dos principais medos do perfeccionista. Pior: muitas vezes é a própria crítica que – mais ferrenha entre todas – não permite equívocos.
Por isso, os perfeccionistas tantas vezes não realizam tanto ou protelam a entrega de seus afazeres, pois se demoram em detalhes prévios e em acabamentos reiterados que comprometem muitas vezes o prazo para conclusão.
Para tornar essa característica pessoal em algo positivo é preciso transformar a crença da perfeição – que não é real – na crença da excelência – que leva ao sentimento de segurança em fazer o seu melhor. (sabendo que é um processo e sua melhoria, uma constante)
Superar esse temor do erro e aproveitar o empenho para garantir o melhor resultado possível é puxar o freio de mão do próprio potencial!

Reconheça os prejuízos do perfeccionismo

Pessoas perfeccionistas frequentemente incorrem em alguns problemas rotineiros, consequências de seu medo de lidar com as críticas de um trabalho razoável:

  • Procrastinação: perfeccionistas tendem a se preparar demais para uma atividade, muitas vezes atrasando seu início ao ponto de tornar sua execução inviável;
  • Detalhamento em excesso: tarefas geralmente tem limites; não precisam ser tratadas a respeito do assunto. Entretanto, em busca da perfeição, muitas vezes o assunto se estende tanto que o resultado se torna muito maior que o desejado;
  • Perda de prazo: consequência tanto da procrastinação como do detalhamento, ocorre frequentemente do resultado final de tanto empenho entregue depois do esperado. Somado a isso inúmeras correções e refações a que o perfeccionista muitas vezes submete sua tarefa antes da entrega;
  • Dificuldade em lidar com críticas: posterior à entrega, quando se acredita que o trabalho foi entregue perfeitamente, é difícil lidar com críticas a respeito e isso acaba sendo recebido como uma ofensa pessoal e não uma visão construtiva de algo a ser melhorado.
  • Sofrimento: pessoas que se reconhecem perfeccionistas criam o próprio sofrimento, alimentados pela angústia, ansiedade, medo e inseguranças e pela falta de auto-compaixão e amor próprio.

Aceite que errar é aceitável, permanecer errando é o problema

O que é preciso entender, antes de tudo, é que os erros não são problemas. Incorrer sempre no mesmo erro, manter-se repetindo falhas já mencionadas é que carrega, de fato, a questão.
Há um ditado comum que diz: “o ótimo é inimigo do bom”. Para um gestor ou líder, é melhor que um trabalho seja entregue com um resultado bom do que seu prazo seja perdido, por exemplo, em prol de uma perfeição tardia.
É fundamental compreender que o ser humano tem por características a imperfeição e a melhoria contínua; e a primeira é que conduz à segunda. Ninguém é perfeito, mas se alguém achar que é, não se tem como melhorar.
Por isso, mudar as crenças e as regras internas para lidar com correções, ajustes e revisões é extremamente benéfico e traz muito aprendizado e crescimento pessoal e profissional. Questionar essa rigidez interna e o motivo que fortaleceu a convicção de que tem que ser perfeito e não se pode errar, é um passo muito importante para descontrair e reconstruir novas e poderosas crenças. São elas responsáveis como uma pessoa vê e se relaciona com o mundo a sua volta. (principalmente o mundo interno).
Conhecer sua própria historia e reconhecer a repetição de modelos também ajuda não repeti-los! Quem também era perfeccionista? Você tinha permissão de errar? O que acontecia quando errava? Suas ações ou deveres eram reconhecidos? Não temos idéias do quanto o sistema familiar e sua criação influencia na forma de lidar com as situações da vida!
Dizer para si mesmo: tudo bem, errei e procurar aprender com aquilo e fazer diferente é um sinal de auto-compaixão e um novo olhar para o erro. Ele faz parte, assim como nossa imperfeição!
Aprenda olhar diferente. Que tal olhar as críticas como oportunidades de melhoria?

Aprenda a minimizar erros e se sentir seguro

Para vencer essa problemática tão comum no meio profissional é preciso munir-se de algumas estratégias. Uma delas é concluir rapidamente o trabalho, com o conhecimento que se tem, e adiantar a fase de revisão e correções. Apresentar uma tarefa antes do prazo permite que ela seja analisada com calma, revista, corrigida e melhorada e, enfim, um trabalho ótimo será entregue.
Revise, releia e peça a opinião de outras pessoas. A visão de terceiros muitas vezes traz o que a nossa própria não consegue perceber e podemos ampliar nossa percepção sobre detalhes que estavam passando despercebidos.
Ter humildade de receber críticas e de saber-se imperfeito é a base para construir a segurança e se dar a chance de crescer profissional e pessoalmente. Assim como é importante ajudar com críticas positivas, é fundamental saber recebê-las.
Gostou desse artigo? Compartilhe-o em suas redes sociais para que seus colegas também percam o medo de errar e aproveitem o lado positivo de ser humano… em evolução!



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